Tendo lido muitas entrevistas ultimamente, pois a ideia é basicamente procurar encontrar algo em comum a todos os ocultistas famosos que no inspiram. E, de fato, tenho notado estrondosas semelhanças.
A infância ocultista
A maioria tem um contexto familiar que explica a busca pelo oculto. Na primeira infância, muitos se deparam com a vontade de explorar a criatividade.
Com a mente aberta para o novo, são capazes de se comunicar com espíritos de seus antepassados com maior facilidade. Também são capazes de se comunicar com animais, sejam eles vivos ou mortos, especialmente animais domésticos ou dos jardins de suas casas.
Suas preces parecem mais eficazes, pois são feitas com coração aberto. Não realmente apenas memorizadas ou impostas por algum grupo religioso.
Alguns também gostam de brincar com “poções mágickas”, ou de comidinha. Ou seja, buscam plantas caídas na terra, fazem suas próprias “oferendas”.
Muitas crianças mágickas criam seus primeiros sigilos nesta fase, sem nem ao menos se darem conta disso.
Caso você se identifique como uma criança sensível ao ocultismo, mas que tenha perdido isso de alguma forma, não se preocupe, isto é mais comum que você imagina.
A adolescência ocultista
Após a fase de experimentação, talvez realmente a mais aberta para experiências ocultistas, é comum que com o nosso crescimento, novos desafios e aspirações apareçam.
Desafios porque agora temos que lidar com alterações hormonais. Obviamente, elas interferem diretamente com nossa percepção de mundo.
Nesta fase, é comum que ocultistas despertem realmente um interesse maior pela magia ou por tudo que tenha um peso contra-cultural em seus currículos.
Aqui você possivelmente experimentou de tudo um pouco, iniciando seus estudos em wicca, satanismo ou sendo influenciado por colegas, celebridades ou qualquer figura que lhe inspire.
A adolescência ocultista também pode se caracterizar por uma intensa curiosidade em relação à sexo e drogas psicodélicas, abrindo assim o caminho para o universo do psiconauta.
Os percalços da vida adulta
Quando o ocultista começa a sua vida adulta, especialmente num novo emprego ou relacionamento mais sério no qual precisa dividir seu dia-a-dia com outra pessoa, é possível que perca o seu entusiamo pela magia.
O dia-a-dia atarefado e a constante cobrança de outras pessoas por práticas religiosas comunss ou tidas como “normais” tendem a fazer com que a pessoa desista de suas aspirações.
Isto é um erro, pois ao sufocar a sua verdadeira aspiração por magia, o ocultista acaba por matar uma parte de si mesmo, que poderia ser muito bem aproveitada nesta fase.
O resgate da criança mágicka
Caso de fato tenha se perdido durante o caminho, o processo do ocultista se dá através do resgaste de sua criança mágicka, no qual ele precisa se abrir novamente para as práticas que o iniciaram em primeiro lugar, sem que ele soubesse.
Isso pode ser feito com exercícios mágickos simples que vão muito além de uma iniciação formal em algum templo, culto ou sociedade secreta.
Estes exercícios envolvem um contato aberto à Natureza, uma aproximação maior aos cinco elementos e um afastamento a tudo que impede seu caminho.
Certamente suas decisões poderão impactar todos a sua volta: incluindo familiares e colegas de trabalho. Mas se de fato a percepção ocultista é algo que sempre caminhou com você, não permita que isso morra, apenas resgate esta chama que sempre esteve em seu espírito.