Qabalah, Qliphoth e Magia Goética é um livro escrito pelo Doutor Thomas Karlsson que contém uma ampla compilação de sigilos de grimórios clássicos, como Le Dragon Rouge, Lemegeton e Grimorium Verum, bem como diversas tabelas de correspondência. É uma iniciação prática para magia goética e o Caminho da Mão Esquerda. Agora saiba mais a respeito com citações retiradas do próprio livro:
1. Tenha acesso ao conhecimento profundo a respeito da simbologia da Qabalah
A despeito do significado do símbolo, muitos ocultistas carecem de uma compreensão da Árvore da Vida em um nível mais profundo. Muitos olham cegamente para a própria construção da Árvore e para quais correspondências podem ser atribuídas às suas diferentes partes. Diversas versões diferentes da Árvore da Vida foram criadas, mas a mais comum foi feita pelo Qabalista Kircher, em seu Oedipus Aegyptiacus, de 1652. Outras versões também são conhecidas. Ao comparar as diferentes versões, podemos obter um conhecimento mais profundo sobre a Árvore da Vida e as dez Sephiroth.
Thomas Karlsson
Não é possível entender o Caminho da Mão Esquerda sem antes se empenhar no básico da Qabalah. Karlsson nos apresenta, de uma forma bem simples, porém abrangente, quais são as principais correspondências mágickas da Qabalah, o que inclui tanto a Árvore da Vida quanto a da Morte.
2. Aprofunde-se no Caminho da Mão Esquerda
Após nos apresentar e explicar a Árvore do Conhecimento, Karlsson explora o Caminho da Mão Esquerda, explicando a mitologia por trás da queda de Lúcifer, o abismo que separa a Árvore da vida e do Conhecimento.
Os adeptos do Caminho da Mão Esquerda andam por um outro caminho, mais árduo. É um caminho difícil e Draconiano,
mas que tem o objetivo mais elevado: o de se tornar um deus. Em vez de reparar o dano da Queda, o adepto sombrio glorifica a Queda e permite que a destruição se complete. O adepto sombrio esmaga o velho para permitir que algo de novo se erga em seu lugar. O Caminho da Mão Esquerda afasta-se da Árvore da Vida, aprofundando-se na Árvore do Conhecimento. As diferentes Qliphoth podem ser vistas como frutos da Árvore do Conhecimento.Thomas Karlsson
3. Compreenda a natureza do mal
Para entender melhor como se deu a queda de Lúcifer e o que é o Caminho da Mão Esquerda, é essencial tocar nos conceitos filosóficos a respeito do mal ou de seus vários conceitos e de suas várias faces. Por isso o autor nos apresenta a completa ha-ilam ha-hizon, ou “a árvore externa”.
É comum que as visões sobre o mal sejam antagônicas. O mal é visto como o inimigo, mas há também uma visão complementar na qual o bem e o mal, por necessidade, precisam existir lado a lado. As diferentes visões, é claro, podem se sobrepor.
Thomas Karlsson
Karlsson disseca o mal, purificando a escuridão.
4. Estude mais a demonologia
Se demonologia é um dos assuntos nos quais você se interessa, então neste livro você encontrará uma série de compêndios a respeito deste assunto tão fascinante.
Estes demônios aparecem nos “grimórios” ou livros de artes negras que são normalmente atribuídos a alguma autoridade ancestral, desde o Rei Salomão até Agrippa. Entre os textos mais antigos dentro da demonologia Salomônica está o Testamento de Salomão. Os mais famosos provavelmente são A Chave de Salomão e A Clavícula
de Salomão, chamada de Lemegeton, que contém um notório catálogo demoníaco de 72 espíritos malignos. O número 72 corresponde ao nome secreto de Deus, Shemhamforash, e especulava-se se estes demônios na verdade não constituiriam o lado escuro de Deus. Diversos dos demônios podem ser ligados a certos deuses e espíritos antigos das culturas suméria e babilônica.Thomas Karlsson
Karlsson nos apresenta vários estudos clássicos de textos mágicos demonológicos e obscuros.
5. Comece seu caminho na Iniciação Qliphótica
O livro te dará todas as bases necessárias para que você compreenda como funciona a iniciação no caminho da Mão Esquerda, mais conhecida como Iniciação Qliphótica.
O caminho iniciático obscuro é de fato raro, pois conduz para fora, em direção ao caos, e poucos indivíduos são capazes de trilhar este caminho. O esoterismo da luz leva de volta à unidade divina, enquanto o esoterismo obscuro leva além do divino. A iniciação Qliphótica é Draconiana em um sentido duplo: Draconiano normalmente quer dizem “rigoroso” ou “severo”, que também são sinônimos adequados para o caminho Draconiano. Ele é rigoroso, mas conduz a mundos de singular beleza. A denominação do caminho como Draconiano também indica a sua direção: o esoterismo da luz leva a uma unidade com deuses masculinos da luz, como Yahweh ou Marduk. O esoterismo obscuro, por outro
lado, conduz para fora, para entidades draconianas, como Leviatã, Tehom ou Tiamat, que existiam muito antes dos deuses da luz, e que existem no infinito além da luz divina. Para o adepto iniciado no caminho Qliphótico, a escuridão do infinito é uma luz oculta, tão infinitamente mais clara que a luz dos deuses que chega a ser percebida como escuridão.Thomas Karlsson