Como a matemática supera o empirismo científico e atesta a vida eterna
A alma é um objeto filosófico, matemático ou espiritual?
Grandes ocultistas também foram filósofos e matemáticos. Temos como exemplo Pitágoras, cujo nome hoje em dia é usado para identificar colégios e universidades. Muitos o conhecem pelo seu famoso teorema: O quadrado da hipotenusa é igual à soma dos quadrados dos catetos, que também pode ser representado pela seguinte equação: a² = b² + c². Mas quase nada sabem sobre seus pensamentos filosóficos. Platão, por outro lado, é bastante reconhecido na filosofia, mas pouco se estuda sobre seus avanços na área da geometria. Os caminhos que ele percorreu nos Mistérios Ocultistas não são sequer mencionados nas grandes universidades.
Atualmente, é comum separarmos o conhecimento em caixinhas. Filosofia, matemática e espiritualidade parecem não mais se encaixar. O empirismo científico passou a ser o único conhecimento de fato validado. Todo o resto agora é tratado como algo descartável, que não pode ser comprovado cientificamente. Noutras palavras, a galera que se intitula “de humanas” detesta matemática, enquanto a “de exatas” despreza o conhecimento filosófico por completo. Ambas acham que vivem muito bem incompletas. Ambas estão erradas.
Richard Dawkins é um dos grandes expoentes do movimento cientificista. Ateu convicto, cético e obcecado com racionalidade. Outro ateu pop, o Neil deGrasse Tyson, que aliás, recentemente foi acusado de estupro, falou absurdos sobre filosofia. Além dele, Sthepen Hawking alegou que hoje em dia a filosofia está morta. Eles acreditam, de certa forma, que a filosofia é uma matéria inútil para a ciência.
Chegou o momento de resgatarmos antigos saberes e compreendermos que o empirismo não é nem de longe tão racional quanto prega. Os empiristas clamam que só é possível entendermos a realidade através dos sentidos e aparatos científicos. Porém, nossos sentidos são falhos e nossa tecnologia precisa muito evoluir. A falha dos nossos sentidos é facilmente observada quando nos deparamos com ilusões de óptica:
A imagem acima dá uma sensação de movimento, quando ela está parada. Em linhas gerais, nossa cosmovisão é extremamente limitada e nosso cérebro não é confiável. Sim, os seres humanos são inteligentes e se consideram na teia da cadeia alimentar. Mas não temos uma visão tão afiada quanto a de uma águia, não sabemos nos locomover no escuro como um morcego e não temos a mesma percepção de baixo d’água como um tubarão.
Para os cientificistas, a alma é impossível de ser comprovada, portanto morreremos assim que nosso corpo físico padecer. Esta existência é breve e passageira. Mas será? O pensamento empirista tentou resolver a questão do propósito da vida remendando as perguntas. Afinal, um ser autoconsciente é capaz de fazer perguntas básicas como: qual o propósito disso tudo? Segundo a ciência materialista, o universo não tem um propósito per se. A vida teria surgido ao acaso. E quando você morrer, seu tempo acabou. Isto gerou algumas correntes filosóficas como niilismo, que acredita que a vida não tem um sentido.
A visão do homem agora cansa – o que é hoje o niilismo, se não isto? Estamos cansados do homem…
Friedrich Nietzsche
Outras correntes também fazem sucesso hoje em dia, tais como o existencialismo e o absurdismo. De forma simples, o existencialismo acredita que cabe a cada pessoa dar sentido a sua própria vida, enquanto o absurdismo afirma que é impossível para um ser humano entender o significado de algo como o universo, portanto não faz sentido ficar perguntando sobre o sentido. Há ainda aqueles que apelam para uma vida (neo)hedonista, que hoje basicamente consiste em fazer maratonas de séries e compartilhar memes nas redes sociais.
Dizer que a consciência acaba quando o corpo morre é reducionista e limitado. Hoje em dia, a física quântica superou o empirismo. Tudo ao nosso redor pode ser definido com ondas e vibração. A matemática ontológica resolve esta questão afirmando que a realidade é um objeto matemático. É possível, portanto, compreender em que lugares do universo existe vida inteligente e até mesmo descobrir a matemática da alma. Segundo esta linha de pensamento, tudo que nos cerca são linhas vibratórias que podem ser descritas em fórmulas matemáticas.
A alma não teria nada a ver com um deus externo, nem com conceitos religiosos, mas sim com a mente, a subjetividade de cada pessoa. Para Platão, a alma é imortal e está aprisionada ao corpo. A fórmula da alma é: eiπ + 1 = 0, também conhecida como Identidade de Euler. É um perfeito círculo. A alma não foi criada e não pode ser destruída, ela existe eternamente. Ela é descrita como a fórmula mais bonita de todos os tempos. Esta equação é a resposta para a existência.