Vamos encarar os fatos: ataques mágicos são menos comuns do que se imagina. Apesar de todos os estereótipos instilados em nossa cultura ao longo dos últimos milênios, a maioria dos praticantes de magia está mais interessada nos seus próprios assuntos do que em transformar os outros em sapo. É claro que há quem recorra à tal “magia negra” para atrapalhar a vida de oponentes nos mais diversos aspectos, mas a eficácia destes ataques costuma ser muito limitada.
Isso não quer dizer, é claro, que ataques mágicos não existam. Por exemplo, Kenneth Grant relata uma ocasião em que a então jovem Dion Fortune, com seus vinte anos, foi vítima de um legítimo ataque mágico, que a deixou em estado deplorável. A experiência foi tão traumática que, após se recuperar, Fortune se aprofundou no assunto e acabou por escrever Autodefesa Psíquica, clássico sobre o tema que permanece relevante até hoje. O Renascer da Magia traz um relato resumido deste ataque e de suas consequências.
Autodefesa Psíquica, de Dion Fortune
É claro que ataques mágicos existem – placas do tipo “Pai Fulano de Ogum, faz e desfaz qualquer trabalho” estão nos postes de todas as cidades. Mas até que ponto eles são eficientes? Se algo de errado está acontecendo na sua vida, como você pode ter certeza de que está sendo vítima de um ataque mágico? Dave Lee apresenta, em Caostopia, um procedimento bastante “pé no chão” para determinar o que de fato está ocorrendo. Ele apresenta 14 pontos a serem avaliados antes que se chegue à conclusão de que se está sendo vítima de ataques mágicos genuínos e eficazes. Alguns destes pontos incluem paranoia, crise de ego, e até morar em uma autêntica casa assombrada.
E se o ataque for de verdade, como proceder? Ao contrário do que ocorre em Hogwarts, Caostopia não ensina somente a defesa contra as artes das trevas, mas também formas de atacar de volta. Há um capítulo inteiro voltado aos temas Conflito e Exorcismo. Leitura divertida e extremamente útil para colocar as coisas em perspectiva.
