Existem apenas cópias do Clavis Artis no mundo, e só duas delas são ilustradas. Trata-se de um manuscrito alquímico do século XVIII, atribuído ao rabino Zarathustra. A tradução do Clavis Artis em alemão (língua dos manuscritos que sobrevivem até hoje) diz ser ele a tradução de um texto árabe de 1236. No entanto, há quem atribua o texto ao ocultista do século XVIII Abraham Eleazar.
Mas o que mais chama a atenção no Clavis Artis não é o texto ou seu autor, mas sim suas belas ilustrações. As duas cópias ilustradas trazem aquarelas particularmente interessantes, com imagens clássicas e representações simbólicas de processos alquímicos.
Textos como o Clavis Artis são profundamente crípticos, e seus sentidos só podem ser decifrados por aqueles que possuem profundos conhecimentos no assunto. Uma exceção entre os textos alquímicos é As Doze Chaves da Filosofia, de Basílio Valentim, que traz as bases da alquimia da forma mais explícita possível, de forma compreensível para os leitores modernos. O Clavis Artis está disponível em poucas bibliotecas no mundo, mas As Doze Chaves da Filosifia pode ser encontrado na loja da Penumbra Livros.